Tentarei ser um pouco breve quanto a este caso, que refere-se a mim mesmo.
Sempre tive interesse na ufologia, desde pequeno. Lembro-me, por exemplo, que ainda em 1989, quando eu tinha entre 6 e 7 anos e cursava a antiga 1ª série do ensino fundamental, me interessara de maneira muito especial por uma reportagem sobre extraterrestres e acobertamento de informações correlatas, que passou no programa do Fantastico.
Me recordo que havia assistido o programa escondido atrás da parede da sala. Era uma mistura de muito medo e interesse, uma mistura que, por sinal, me acompanhou por toda adolescência, tendo se intensificado, gradativamente.
Acompanhava a sensação do medo, uma outra, mais ligada à uma suposta ‘observação’. É como se alguma câmara bem grande, escura e profunda estivesse me monitorando. Entretanto, era uma câmara consciente e, mais viva do que qualquer objeto: tinha intenções.
A partir de 1993, quando cursava a quinta-série, assisti o filme “Intruders”, o qual mudara a minha relação com o assunto, pois o assistia de maneira muito recorrente, sentindo também a mesma sensação – medo, interesse e uma espécie de monitoramento feita por “outro”– de modo que o medo se tornara cada vez mais uma sensação de pavor.
Quanto mais eu assistia o filme, mais eu me apavorava. Era algo maluco mesmo, porque eu acreditava que todas as outras pessoas sentiriam a mesma coisa, mas era estranho perceber que aquilo não fazia muito sentido para os outros, mas para mim era praticamente substancial. Foi nessa época que aumentei a intensidade dos sonhos que tinha, relacionados às mesmas criaturas do filme. Mas, quanto a isso, digo também que, eram sonhos muito estranhos, com alguns significados e que passavam como filmes. Não haviam cortes como o que ocorre aos outros sonhos.
Eu me sentia absolutamente fragilizado quando tinha esses sonhos, mas pensava que eram apenas sonhos. Eu me testava para tentar acreditar que não estava acontecendo nada além do que minha própria mente produzia. E iam-se os anos, que passavam-se lentamente, e iam-se as várias revistas e alguns livros que eu conseguia para me informar sobre o tema. E, novamente, a sensação de ser monitorado, exatamente no momento das leituras. O que eu mais queria era ser informado sobre o assunto, mas o que eu tinha certeza do que iria acontecer era essa tosca e apavorante sensação. Mas, tudo bem, era apenas uma sensação criada pela minha mente.
Sempre viajávamos, eu, meus pais, para os parentes do meu pai, que moram em Patos de Minas (MG). Às vezes também viajavam o meu irmão (3 anos mais velho que eu) e a minha irmã (10 anos mais velha), mas não foi o que aconteceu em 1995, quando fui para a chácara do meu avô, hoje já falecido.
Essas situações eram motivos interessantes para o reencontro de parentes que moravam distantes. Naquela ocasião, eu tinha encontrado o meu primo – chamado Danilo – que também acreditava na existência de extraterrestres. Não sei se aconteceu algo por lá, porque é muito estranho. Eu acho que não aconteceu nada, mas me lembro, às vezes, de que andávamos em cavalos, seguindo em direção à um vale, quando de repente surgiu uma criatura e baixa estatura de coloração bege, com uma espécie de amuleto em seu pescoço. Teríamos todos nos paralizado e alguma coisa teria sido “dita”, mas não me lembro. Acho também que pode ter sido algo criado pela minha imaginação, não sei…
Quando veio a noite, dormíamos no mesmo quarto, e tinha certeza absoluta de que não podia sair de onde estava. Tinha certeza de que havia alguém lá fora. Não consegui dormi nenhum segundo, até que a sensação passasse. Meu deus, como senti medo, e, como eu havia me esquecido disso!!
O tempo passara e os sonhos, por outro lado, tornaram-se cada vez mais intensos, reais e repletos de significados relacionados à tentativa de se fugir de ambientes muito longínquos, antes que os seres me encontrassem, apesar de que sabia que sabiam tudo sobre mim e onde eu estava.
Eu já dormia com objetos em baixo da cama, de modo que tentasse me proteger a partir da agressão. Houve um dos sonhos, por exemplo, no qual em me encontrava na mesma cama em que dormia, à noite, mas não conseguia me movimentar, e o pior, “ele” estava lá, sentado em cima de mim, de costas. Eu sabia que ele iria virar sua face e me olhar com aqueles olhos, mas era assustador saber que isso iria acontecer, inevitavelmente. Senti tanto ódio dele, porque eu não podia fazer nada, estava absolutamente controlado e paralisado. Quando finalmente pude me movimentar, saltei da cama com muito desejo de matá-lo, mas ele não estava mais lá. Estava cada vez mais difícil pensar que fosse apenas a minha imaginação, apesar de que eu insistia nisto buscando estratégias que me distanciassem deles, como por exemplo, não assistir nem ler mais nada sobre o assunto, acreditando que não pensaria ou sonharia mais, mais era insolúvel. Por vezes também temos a impressão de que acontecerá uma guerra (se já não está acontecendo) entre eles e outros, de caráter mais humano. É como se desejássemos que houvesse algum grupo que quisesse o nosso bem e, por isso, nos protegesse.
Em Julho de 1997 eu tinha viajado para Montes Claros (MG) com minha mãe para a casa de minha tia. A casa, na verdade um sobrado velho, ou barraco, era bem simples, pois a família da minha mãe é bastante pobre materialmente. Dessa forma, quando íamos para lá, dormíamos geralmente no mesmo quarto, pois não haviam muitos cômodos. Nessa noite ficamos, eu, minha mãe e minha prima (Eliene), no mesmo quarto. À noite, contudo, tive o sonho mais significativo que considero. Nesse sonho, relata-se que eu acordara no meio da noite, umas 15:30h. Abri lentamente a porta do quarto com cuidado para não fazer barulho, e saí da casa. Minha tia morava em uma comunidade que se situava num morro. Segui na direção oeste, de modo a chegar no limite da cidade, a partir do qual existia um abismo que foi criado devido às atividades de extração mineral. Eu simplesmente desci esta grande erosão e, quando eu estava completamente encoberto pelo mato, vi uma luz branca, fosca como se fosse o que se utiliza em shows (gelo seco). Outras luzes menores e de várias cores começaram a surgir, num ambiente que parecia mais uma discoteca no meio do mato. Até que surgiu, na minha frente, o ser. Tudo ficou preocupante, neste momento. E eu senti, ou entendi uma mensagem muito forte, de que “estava próximo”. Então, acordei quase que imediatamente sobre a cama, deslocado e assustado, e nunca mais me esqueci disso. A porta do quarto estava aberta e as coisas já não eram tão normais quanto pareciam.
No ano seguinte, eu iniciei o segundo ano do antigo segundo grau. Não tinha muitos amigos na escola, entretanto, havia duas estudantes, aparentemente mais velhas do que a média da turma, chamadas Vânia e Luciene, que me chamaram a atenção. Não havia nada de anormal com elas, mas eu as achava muito estranhas. Até que, por volta de abril daquele ano, a Luciene se aproximou de mim no final da aula, do lado de fora da sala, e me perguntou sobre sonhos relacionados com naves, criaturas, etc… e o mais incrível, contou detalhadamente um sonho que tive naquela noite, considerando tudo: o lugar em que apareceu o objeto no céu, seu tamanho, o que aconteceu, quem eram as criaturas, o que eu penso sobre isso...
Fiquei estarrecido com a possibilidade de poder ter alguém na face da terra com quem eu pudesse conversar, contar meus dramas. Mas o que me deixou obviamente mais intrigado foi notar aquela pessoa que veio do nada, e que sabia algumas coisas sobre mim, coisas que nem sequer é possível mostrar, uma vez que estão no mundo subjetivo da nossa mente, no nosso inconsciente.
A partir então do dia seguinte, nos aproximamos intensamente. Perguntava de tudo para ela, sobre “eles”, tentando encontrar alguma resposta para o que ocorria a mim também. O mais estranho é que eu perguntava sobre ela apenas para mim mesmo, não tinha condições de perguntar ainda sobre ela para que ela mesma pudesse se explicar. Mas sabia que era tudo muito estranho.
Até que, em um determinado dia, ela me disse para eu não ir embora quando a aula acabasse, pois queria me contar algo muito importante, e me deu uma carta (em anexo). Eu fiquei com um pouco de medo e, de certa forma, sabia que ela iria falar algo, não apenas sobre ela, mas sobre mim também. E foi isso que ocorreu, não acreditei quando ela disse, junto da presença da Vânia. Então, me falou o que me chocou profundamente: de que eu havia sido escolhido, desde antes de nascer, para estudá-los. Eu não podia acreditar e dizia que isso não era possível, porque eu nunca havia sido abduzido, uma vez que apenas tinha sonhos. E ela me disse que tinha certeza de que isso já havia acontecido, mas que eu não sabia sobre isso. Disse também que eu havia sido escolhido para estudá-los, não para ser estudado por eles, o que teria sido o porquê de nas minhas abduções não haver sido realizado nenhum procedimento cirúrgico doloroso.
Então eu disse à ela que não era possível que o meu gosto pela ufologia não houvesse partido de mim mesmo. E perguntava muito tristemente porque eles fazem isso, porque nos controlam. Além de toda essa revelação, ainda me respondeu uma pergunta que, obviamente, haveria de ser feita por qualquer pessoa em uma situação dessas: como e porque ela sabia de tantas coisas sobre eles? Então me respondeu dizendo que havia sido um deles, mas que tinha sido a muito tempo atrás e que havia passado por um processo de mutação para se tornar uma humana. Disse que não conseguia se lembrar de nada e que chegou à terra na idade de 11 anos, sendo adotada por uma senhora.
Fiquei absolutamente confuso com tudo isso. Quem não ficaria louco, perdido?? Mas, enfim, depois de voltar para casa e pensar muito, fiquei também feliz por ter a possibilidade de saber um pouco sobre eles. De fato pretendia saber sobre tudo eles, mas isso não era possível. Também percebi que os sonhos haviam acabado durante este tempo de aprendizagem e eu sentia mais confiança neles, a partir da presença da Luciene. Parece que eu estava me sentindo mais à vontade para criar um laço de afeto com eles que poderia me levar finalmente à um “acerto de contas”, ao vivo e a cores, conscientemente.
Eu queria saber como eles se reproduziam, uma vez que não possuem órgãos sexuais aparentes. Eles me disseram que não estavam aqui porque não podiam mais se reproduzir como nós. Essa imagem é colocada nos filmes que tratam da temática ufológica. Para a minha surpresa, fora dito que eles se reproduziam como o que se vê no filme Coccon, mas que tal processo ocorre a grandes períodos. Portanto, os híbridos faziam parte de um programa específico, mas não me fora informado os propósitos.
Eles não comiam, não sorriam, e parece que também não sentiam dor, pelo menos da mesma forma que sentimos. Houve um momento que “vi” uma cena no qual um deles estava de frente para um pequeno lago, de costas para mim, então vi (ou tive uma vertigem) um pequenino raio lilás passando dentro dos olhos da Luciene. Isso era um sinal de que nem tudo era possível de ser revelado.
Ela tinha o objetivo de aprender sobre nós, sobre o nosso sentimento, pois talvez iria retornar para o mundo deles. Essa era uma história intrigante, mas eu não podia saber sobre isso de maneira clara, o que me deixava louco.
Bem, perguntei o que acho que qualquer pessoa perguntaria: o que eles pensam sobre as nossas crenças. Sou de família eminentemente católica, no qual meu pai presidia os Franciscanos e Vicentinos do Gama, e Brasília. Mas, por conta desses fatos, eu já não acreditava no que dizem as religiões conhecidas, à muito tempo. De qualquer forma eu perguntei se eles acreditavam que existia vida após a morte, e se eles acreditavam em Deus. E a resposta foi negativa. Fiquei muito pensativo sobre tudo, a existência das coisas, porque se seres que detinham de um conhecimento inimaginável para nós não acreditavam era porque de fato isso tudo era uma grande construção da mente humana.
A partir de então, fiquei absolutamente descrente quanto às áreas de estudo que contemplavam o ser humano, a nossa história e cultura, porque passei a desprezar totalmente esse conhecimento, e supervalorizar apenas àqueles que nos informam sobre a natureza da matéria. Queria mais do que nunca estudar física.
Foi então que passamos por greve que durou mais de um mês. Contactava-me com a Luciene apenas pelo telefone, e quando retornamos da greve, no final de Julho, ela me disse algo que eu não poderia imaginar nunca, de que eles iriam finalmente me levar. Então, entrei em desespero, porque não tinha tempo para pensar se eles estavam brincando ou falando sério. Não conseguia nem chorar, ao pensar que meus parentes não ficariam sabendo de nada (colocariam um robô no meu lugar) e que eu iria morrer em um local absurdo.
Pedi à ela com toda a força e desespero que pude (na verdade olhava para ela, mas os via) para que, por favor, não fizessem isso, entao, me deram uma oportunidade. Caso eu quisesse continuar com eles, eu escreveria um ‘Sim’ bem grande em um papel, mas caso eu não quisesse, eu escreveria um ‘Não’. Nem pensei, e para acabar com todo aquele pesadelo, escrevi que não, várias vezes.
Saímos da escola, eu e a Luciene, e eu já podia perceber que não estavam mais presentes. Eu sentia isso, verdadeiramente. Foi incrível poder acreditar em criaturas que, por um lado, parecem querem usá-lo, mas que, por outro, parecem cumprir o que dizem.
Luciene me disse para eu seguir a minha nova vida com segurança e aprender a dar mais valor à tudo, porque eu era um pouco depressivo. Disse-me também o mais importante_ que eu fosse estudar arqueologia, pois, segundo ela, seria mais fácil e haveria alguma coisa que eu deveria estudar e apresentar para as pessoas. Essa situação foi ignorada por mim, que respondera da seguinte maneira: para que estudar algo que todos já sabem... egípcios, evolução humana? Para que estudar isso se tudo só faz sentido no universo físico? E ela me respondeu dizendo que eu não sabia o que eu estava dizendo, porque ‘eles’ querem justamente entender esse nosso lado que aqui na terra, não é tão material quanto parece. Acreditam que somente dessa forma é que terão algum sentido para as suas vidas. Perguntei então se ela ainda ficaria na terra, e ela me disse que estava pensando em ficar, porque com tantas guerras e problemas, aqui ainda era um lugar alegre, com vida.
Entao, passou-se o final de semana e nos reencontramos na segunda-feira, mas Luciene desconheceu-me quando eu me aproximei dela, tentando conversar sobre os assuntos que somente nós sabíamos. Riu de mim na frente de algumas de suas colegas e nos afastamos, passando a contemplar apenas um coleguismo escolar. Parecia que ela, além de não ser mais a mesma, havia ido embora. Segui minha vida, hoje trabalho com arqueologia e sei um pouco mais do que aconteceu comigo.
Hoje, tenho muito mais tranquilidade para falar ou mesmo pensar sobre isso. Sei, contudo, que essa história é absolutamente maluca, o que me faz agir com muita distinção sobre o que me aconteceu. Na verdade, até para mim, hoje, isso tudo parece um pouco sem sentido.
Entendo mais facilmente que a pessoa que passa por eventos dessa natureza são muito mais agitadas e temerosas, pois essas foram as sensações pelas quais eu também passei. Nesse sentido, é importante considerar, de maneira bastante relativa, os contextos com os quais nossas vidas estão condicionadas, pois podemos não apenas pensar coisas diferentes, como também, simplesmente, ser pessoas diferentes, quando vivenciamos situações diferentes. Hoje sei que, as pessoas que passam pela experiência relacionada com esses seres, pensam e inclusive vivem diferentemente de quando não estão inseridas em tais contextos. Eu já consegui identificar algumas pessoas que foram abduzidas.
Não posso falar nada sobre outras espécies, ou tipos de seres extraterrestres, mas sei que, fisicamente, aqueles que tive a experiência, são idênticos aos do filme Intruders. Não é apenas a cabeça ou os olhos grandes que surgem como características fundamentais, outras peculiaridades relacionadas aos seus comportamentos e, inclusive, mais traços da face, como o olhar que lembra o de uma pessoa má, para nós, são muito marcantes.
Entretanto, hoje consigo entender que eles não são tão ruins quanto parecem. O problema é a energia que é tão diferente a ponto de nos assustarmos com tudo isso. São criaturas vivas, entidades biológicas, mas de naturezas diferentes, extremamente diferentes, não fazemos idéia do quanto. Não fazemos idéia nem mesmo do quanto nós somos diferentes. Mas isso ainda será conhecido. Na verdade, além deles estarem buscando algo para si a partir de nós, também querem nos ajudar de alguma forma, mas eu ainda não sei com o quê. Muitas pessoas acreditam ser devido aos problemas ecossistêmicos que criamos na terra, mas tenho certeza de que é algo mais profundo, que não sabemos, mas que tem a ver de alguma maneira com a nossa espiritualidade. E, tenho certeza disso (é muito difícil eu ter certeza de algo), estão interessados em algo muito comum à nós, muitas vezes até desprezado: nossa capacidade especial de sentir o Universo e responder à ele – em outros termos, nossos sentimentos. Parece que isso é quase único no universo.
Hoje não sinto mais medo algum ‘deles’. Infelizmente, quando não passamos pelo problema somos corajosos e temos controle, porque o problema não existe. Sei, por isso, que fui bastante pequeno, pois poderia ter aceitado manter contato com eles, e para mais além disso, ter contribuído para o que queriam. Hoje me sinto até culpado por não os haver ajudado. Mas, de fato, sou muito pequeno para ter esta responsabilidade.
Quanto à Luciene, não a vejo à uns 4 anos. A última vez que a vi, me disse que estava vinculada à religiões afro brasileiras, não me lembro se era umbanda ou candomblé. Tivemos uma conversa à 10 anos e ela me contou o que ocorreu com ela. Não se esqueceu de tudo, apenas algumas coisas e me ajudou com a questão espiritual. Parece que a situação relacionada à arqueologia também tem ligação com isso.
Ainda hoje não sei se absolutamente fui abduzido, apesar de ter a certeza da sua presença ter sido quase constante em grande parte da minha adolescência. Também não vi nenhum relato ainda hoje que apresente situação semelhante, onde o contatado pode interferir, desejando a sua não abdução e tendo o seu pedido aceito. Não sei porque me foi dado o direito de escolha, mas acredito que possa ter alguma relação com a questão espiritual, que tive que aprender a notar como possível com o passar do tempo.
Não tenho mais ligação com os seres, mas o fato é que toda minha vida hoje se deve por causa do que me aconteceu. Muito do que ocorre para mim, deve-se às escolhas que realizei considerando os acontecimentos ligados aos extraterrestres e outros que fiz após as sugestões que a Luciene me fez, considerando a questão mais espiritual. Não posso dizer, contudo, se eles me influenciam de alguma forma, pois desconheço todos os mecanismos pelos quais se dão as interferências. O fato é que eles parecem cumprir o que firmam. Disse que não queria mais o seu contato, de maneira bastante enfática, e eles assim o fizeram.
No início do texto disse que iria ser bastante breve, mas suponho que não tenha conseguido sê-lo. Cortei algumas partes no intuito de ser mais objetivo, mas de fato esta história envolve muitas outras situações que eu poderia lhe dizer em um outro contexto. Apesar de ser a primeira vez que escrevo sobre isso de para alguém. Tais situações relacionam-se à questões de cunho mais terrestre (em termos de energia), mais espirituais, que, por outro lado, relacionam-se diretamente ao que me ocorreu dentro do fenômeno ufológico.
MEUS AGRADECIMENTOS AO AMIGO SANTIAGO WFG.
Sempre tive interesse na ufologia, desde pequeno. Lembro-me, por exemplo, que ainda em 1989, quando eu tinha entre 6 e 7 anos e cursava a antiga 1ª série do ensino fundamental, me interessara de maneira muito especial por uma reportagem sobre extraterrestres e acobertamento de informações correlatas, que passou no programa do Fantastico.
Me recordo que havia assistido o programa escondido atrás da parede da sala. Era uma mistura de muito medo e interesse, uma mistura que, por sinal, me acompanhou por toda adolescência, tendo se intensificado, gradativamente.
Acompanhava a sensação do medo, uma outra, mais ligada à uma suposta ‘observação’. É como se alguma câmara bem grande, escura e profunda estivesse me monitorando. Entretanto, era uma câmara consciente e, mais viva do que qualquer objeto: tinha intenções.
A partir de 1993, quando cursava a quinta-série, assisti o filme “Intruders”, o qual mudara a minha relação com o assunto, pois o assistia de maneira muito recorrente, sentindo também a mesma sensação – medo, interesse e uma espécie de monitoramento feita por “outro”– de modo que o medo se tornara cada vez mais uma sensação de pavor.
Quanto mais eu assistia o filme, mais eu me apavorava. Era algo maluco mesmo, porque eu acreditava que todas as outras pessoas sentiriam a mesma coisa, mas era estranho perceber que aquilo não fazia muito sentido para os outros, mas para mim era praticamente substancial. Foi nessa época que aumentei a intensidade dos sonhos que tinha, relacionados às mesmas criaturas do filme. Mas, quanto a isso, digo também que, eram sonhos muito estranhos, com alguns significados e que passavam como filmes. Não haviam cortes como o que ocorre aos outros sonhos.
Eu me sentia absolutamente fragilizado quando tinha esses sonhos, mas pensava que eram apenas sonhos. Eu me testava para tentar acreditar que não estava acontecendo nada além do que minha própria mente produzia. E iam-se os anos, que passavam-se lentamente, e iam-se as várias revistas e alguns livros que eu conseguia para me informar sobre o tema. E, novamente, a sensação de ser monitorado, exatamente no momento das leituras. O que eu mais queria era ser informado sobre o assunto, mas o que eu tinha certeza do que iria acontecer era essa tosca e apavorante sensação. Mas, tudo bem, era apenas uma sensação criada pela minha mente.
Sempre viajávamos, eu, meus pais, para os parentes do meu pai, que moram em Patos de Minas (MG). Às vezes também viajavam o meu irmão (3 anos mais velho que eu) e a minha irmã (10 anos mais velha), mas não foi o que aconteceu em 1995, quando fui para a chácara do meu avô, hoje já falecido.
Essas situações eram motivos interessantes para o reencontro de parentes que moravam distantes. Naquela ocasião, eu tinha encontrado o meu primo – chamado Danilo – que também acreditava na existência de extraterrestres. Não sei se aconteceu algo por lá, porque é muito estranho. Eu acho que não aconteceu nada, mas me lembro, às vezes, de que andávamos em cavalos, seguindo em direção à um vale, quando de repente surgiu uma criatura e baixa estatura de coloração bege, com uma espécie de amuleto em seu pescoço. Teríamos todos nos paralizado e alguma coisa teria sido “dita”, mas não me lembro. Acho também que pode ter sido algo criado pela minha imaginação, não sei…
Quando veio a noite, dormíamos no mesmo quarto, e tinha certeza absoluta de que não podia sair de onde estava. Tinha certeza de que havia alguém lá fora. Não consegui dormi nenhum segundo, até que a sensação passasse. Meu deus, como senti medo, e, como eu havia me esquecido disso!!
O tempo passara e os sonhos, por outro lado, tornaram-se cada vez mais intensos, reais e repletos de significados relacionados à tentativa de se fugir de ambientes muito longínquos, antes que os seres me encontrassem, apesar de que sabia que sabiam tudo sobre mim e onde eu estava.
Eu já dormia com objetos em baixo da cama, de modo que tentasse me proteger a partir da agressão. Houve um dos sonhos, por exemplo, no qual em me encontrava na mesma cama em que dormia, à noite, mas não conseguia me movimentar, e o pior, “ele” estava lá, sentado em cima de mim, de costas. Eu sabia que ele iria virar sua face e me olhar com aqueles olhos, mas era assustador saber que isso iria acontecer, inevitavelmente. Senti tanto ódio dele, porque eu não podia fazer nada, estava absolutamente controlado e paralisado. Quando finalmente pude me movimentar, saltei da cama com muito desejo de matá-lo, mas ele não estava mais lá. Estava cada vez mais difícil pensar que fosse apenas a minha imaginação, apesar de que eu insistia nisto buscando estratégias que me distanciassem deles, como por exemplo, não assistir nem ler mais nada sobre o assunto, acreditando que não pensaria ou sonharia mais, mais era insolúvel. Por vezes também temos a impressão de que acontecerá uma guerra (se já não está acontecendo) entre eles e outros, de caráter mais humano. É como se desejássemos que houvesse algum grupo que quisesse o nosso bem e, por isso, nos protegesse.
Em Julho de 1997 eu tinha viajado para Montes Claros (MG) com minha mãe para a casa de minha tia. A casa, na verdade um sobrado velho, ou barraco, era bem simples, pois a família da minha mãe é bastante pobre materialmente. Dessa forma, quando íamos para lá, dormíamos geralmente no mesmo quarto, pois não haviam muitos cômodos. Nessa noite ficamos, eu, minha mãe e minha prima (Eliene), no mesmo quarto. À noite, contudo, tive o sonho mais significativo que considero. Nesse sonho, relata-se que eu acordara no meio da noite, umas 15:30h. Abri lentamente a porta do quarto com cuidado para não fazer barulho, e saí da casa. Minha tia morava em uma comunidade que se situava num morro. Segui na direção oeste, de modo a chegar no limite da cidade, a partir do qual existia um abismo que foi criado devido às atividades de extração mineral. Eu simplesmente desci esta grande erosão e, quando eu estava completamente encoberto pelo mato, vi uma luz branca, fosca como se fosse o que se utiliza em shows (gelo seco). Outras luzes menores e de várias cores começaram a surgir, num ambiente que parecia mais uma discoteca no meio do mato. Até que surgiu, na minha frente, o ser. Tudo ficou preocupante, neste momento. E eu senti, ou entendi uma mensagem muito forte, de que “estava próximo”. Então, acordei quase que imediatamente sobre a cama, deslocado e assustado, e nunca mais me esqueci disso. A porta do quarto estava aberta e as coisas já não eram tão normais quanto pareciam.
No ano seguinte, eu iniciei o segundo ano do antigo segundo grau. Não tinha muitos amigos na escola, entretanto, havia duas estudantes, aparentemente mais velhas do que a média da turma, chamadas Vânia e Luciene, que me chamaram a atenção. Não havia nada de anormal com elas, mas eu as achava muito estranhas. Até que, por volta de abril daquele ano, a Luciene se aproximou de mim no final da aula, do lado de fora da sala, e me perguntou sobre sonhos relacionados com naves, criaturas, etc… e o mais incrível, contou detalhadamente um sonho que tive naquela noite, considerando tudo: o lugar em que apareceu o objeto no céu, seu tamanho, o que aconteceu, quem eram as criaturas, o que eu penso sobre isso...
Fiquei estarrecido com a possibilidade de poder ter alguém na face da terra com quem eu pudesse conversar, contar meus dramas. Mas o que me deixou obviamente mais intrigado foi notar aquela pessoa que veio do nada, e que sabia algumas coisas sobre mim, coisas que nem sequer é possível mostrar, uma vez que estão no mundo subjetivo da nossa mente, no nosso inconsciente.
A partir então do dia seguinte, nos aproximamos intensamente. Perguntava de tudo para ela, sobre “eles”, tentando encontrar alguma resposta para o que ocorria a mim também. O mais estranho é que eu perguntava sobre ela apenas para mim mesmo, não tinha condições de perguntar ainda sobre ela para que ela mesma pudesse se explicar. Mas sabia que era tudo muito estranho.
Até que, em um determinado dia, ela me disse para eu não ir embora quando a aula acabasse, pois queria me contar algo muito importante, e me deu uma carta (em anexo). Eu fiquei com um pouco de medo e, de certa forma, sabia que ela iria falar algo, não apenas sobre ela, mas sobre mim também. E foi isso que ocorreu, não acreditei quando ela disse, junto da presença da Vânia. Então, me falou o que me chocou profundamente: de que eu havia sido escolhido, desde antes de nascer, para estudá-los. Eu não podia acreditar e dizia que isso não era possível, porque eu nunca havia sido abduzido, uma vez que apenas tinha sonhos. E ela me disse que tinha certeza de que isso já havia acontecido, mas que eu não sabia sobre isso. Disse também que eu havia sido escolhido para estudá-los, não para ser estudado por eles, o que teria sido o porquê de nas minhas abduções não haver sido realizado nenhum procedimento cirúrgico doloroso.
Então eu disse à ela que não era possível que o meu gosto pela ufologia não houvesse partido de mim mesmo. E perguntava muito tristemente porque eles fazem isso, porque nos controlam. Além de toda essa revelação, ainda me respondeu uma pergunta que, obviamente, haveria de ser feita por qualquer pessoa em uma situação dessas: como e porque ela sabia de tantas coisas sobre eles? Então me respondeu dizendo que havia sido um deles, mas que tinha sido a muito tempo atrás e que havia passado por um processo de mutação para se tornar uma humana. Disse que não conseguia se lembrar de nada e que chegou à terra na idade de 11 anos, sendo adotada por uma senhora.
Fiquei absolutamente confuso com tudo isso. Quem não ficaria louco, perdido?? Mas, enfim, depois de voltar para casa e pensar muito, fiquei também feliz por ter a possibilidade de saber um pouco sobre eles. De fato pretendia saber sobre tudo eles, mas isso não era possível. Também percebi que os sonhos haviam acabado durante este tempo de aprendizagem e eu sentia mais confiança neles, a partir da presença da Luciene. Parece que eu estava me sentindo mais à vontade para criar um laço de afeto com eles que poderia me levar finalmente à um “acerto de contas”, ao vivo e a cores, conscientemente.
Eu queria saber como eles se reproduziam, uma vez que não possuem órgãos sexuais aparentes. Eles me disseram que não estavam aqui porque não podiam mais se reproduzir como nós. Essa imagem é colocada nos filmes que tratam da temática ufológica. Para a minha surpresa, fora dito que eles se reproduziam como o que se vê no filme Coccon, mas que tal processo ocorre a grandes períodos. Portanto, os híbridos faziam parte de um programa específico, mas não me fora informado os propósitos.
Eles não comiam, não sorriam, e parece que também não sentiam dor, pelo menos da mesma forma que sentimos. Houve um momento que “vi” uma cena no qual um deles estava de frente para um pequeno lago, de costas para mim, então vi (ou tive uma vertigem) um pequenino raio lilás passando dentro dos olhos da Luciene. Isso era um sinal de que nem tudo era possível de ser revelado.
Ela tinha o objetivo de aprender sobre nós, sobre o nosso sentimento, pois talvez iria retornar para o mundo deles. Essa era uma história intrigante, mas eu não podia saber sobre isso de maneira clara, o que me deixava louco.
Bem, perguntei o que acho que qualquer pessoa perguntaria: o que eles pensam sobre as nossas crenças. Sou de família eminentemente católica, no qual meu pai presidia os Franciscanos e Vicentinos do Gama, e Brasília. Mas, por conta desses fatos, eu já não acreditava no que dizem as religiões conhecidas, à muito tempo. De qualquer forma eu perguntei se eles acreditavam que existia vida após a morte, e se eles acreditavam em Deus. E a resposta foi negativa. Fiquei muito pensativo sobre tudo, a existência das coisas, porque se seres que detinham de um conhecimento inimaginável para nós não acreditavam era porque de fato isso tudo era uma grande construção da mente humana.
A partir de então, fiquei absolutamente descrente quanto às áreas de estudo que contemplavam o ser humano, a nossa história e cultura, porque passei a desprezar totalmente esse conhecimento, e supervalorizar apenas àqueles que nos informam sobre a natureza da matéria. Queria mais do que nunca estudar física.
Foi então que passamos por greve que durou mais de um mês. Contactava-me com a Luciene apenas pelo telefone, e quando retornamos da greve, no final de Julho, ela me disse algo que eu não poderia imaginar nunca, de que eles iriam finalmente me levar. Então, entrei em desespero, porque não tinha tempo para pensar se eles estavam brincando ou falando sério. Não conseguia nem chorar, ao pensar que meus parentes não ficariam sabendo de nada (colocariam um robô no meu lugar) e que eu iria morrer em um local absurdo.
Pedi à ela com toda a força e desespero que pude (na verdade olhava para ela, mas os via) para que, por favor, não fizessem isso, entao, me deram uma oportunidade. Caso eu quisesse continuar com eles, eu escreveria um ‘Sim’ bem grande em um papel, mas caso eu não quisesse, eu escreveria um ‘Não’. Nem pensei, e para acabar com todo aquele pesadelo, escrevi que não, várias vezes.
Saímos da escola, eu e a Luciene, e eu já podia perceber que não estavam mais presentes. Eu sentia isso, verdadeiramente. Foi incrível poder acreditar em criaturas que, por um lado, parecem querem usá-lo, mas que, por outro, parecem cumprir o que dizem.
Luciene me disse para eu seguir a minha nova vida com segurança e aprender a dar mais valor à tudo, porque eu era um pouco depressivo. Disse-me também o mais importante_ que eu fosse estudar arqueologia, pois, segundo ela, seria mais fácil e haveria alguma coisa que eu deveria estudar e apresentar para as pessoas. Essa situação foi ignorada por mim, que respondera da seguinte maneira: para que estudar algo que todos já sabem... egípcios, evolução humana? Para que estudar isso se tudo só faz sentido no universo físico? E ela me respondeu dizendo que eu não sabia o que eu estava dizendo, porque ‘eles’ querem justamente entender esse nosso lado que aqui na terra, não é tão material quanto parece. Acreditam que somente dessa forma é que terão algum sentido para as suas vidas. Perguntei então se ela ainda ficaria na terra, e ela me disse que estava pensando em ficar, porque com tantas guerras e problemas, aqui ainda era um lugar alegre, com vida.
Entao, passou-se o final de semana e nos reencontramos na segunda-feira, mas Luciene desconheceu-me quando eu me aproximei dela, tentando conversar sobre os assuntos que somente nós sabíamos. Riu de mim na frente de algumas de suas colegas e nos afastamos, passando a contemplar apenas um coleguismo escolar. Parecia que ela, além de não ser mais a mesma, havia ido embora. Segui minha vida, hoje trabalho com arqueologia e sei um pouco mais do que aconteceu comigo.
Hoje, tenho muito mais tranquilidade para falar ou mesmo pensar sobre isso. Sei, contudo, que essa história é absolutamente maluca, o que me faz agir com muita distinção sobre o que me aconteceu. Na verdade, até para mim, hoje, isso tudo parece um pouco sem sentido.
Entendo mais facilmente que a pessoa que passa por eventos dessa natureza são muito mais agitadas e temerosas, pois essas foram as sensações pelas quais eu também passei. Nesse sentido, é importante considerar, de maneira bastante relativa, os contextos com os quais nossas vidas estão condicionadas, pois podemos não apenas pensar coisas diferentes, como também, simplesmente, ser pessoas diferentes, quando vivenciamos situações diferentes. Hoje sei que, as pessoas que passam pela experiência relacionada com esses seres, pensam e inclusive vivem diferentemente de quando não estão inseridas em tais contextos. Eu já consegui identificar algumas pessoas que foram abduzidas.
Não posso falar nada sobre outras espécies, ou tipos de seres extraterrestres, mas sei que, fisicamente, aqueles que tive a experiência, são idênticos aos do filme Intruders. Não é apenas a cabeça ou os olhos grandes que surgem como características fundamentais, outras peculiaridades relacionadas aos seus comportamentos e, inclusive, mais traços da face, como o olhar que lembra o de uma pessoa má, para nós, são muito marcantes.
Entretanto, hoje consigo entender que eles não são tão ruins quanto parecem. O problema é a energia que é tão diferente a ponto de nos assustarmos com tudo isso. São criaturas vivas, entidades biológicas, mas de naturezas diferentes, extremamente diferentes, não fazemos idéia do quanto. Não fazemos idéia nem mesmo do quanto nós somos diferentes. Mas isso ainda será conhecido. Na verdade, além deles estarem buscando algo para si a partir de nós, também querem nos ajudar de alguma forma, mas eu ainda não sei com o quê. Muitas pessoas acreditam ser devido aos problemas ecossistêmicos que criamos na terra, mas tenho certeza de que é algo mais profundo, que não sabemos, mas que tem a ver de alguma maneira com a nossa espiritualidade. E, tenho certeza disso (é muito difícil eu ter certeza de algo), estão interessados em algo muito comum à nós, muitas vezes até desprezado: nossa capacidade especial de sentir o Universo e responder à ele – em outros termos, nossos sentimentos. Parece que isso é quase único no universo.
Hoje não sinto mais medo algum ‘deles’. Infelizmente, quando não passamos pelo problema somos corajosos e temos controle, porque o problema não existe. Sei, por isso, que fui bastante pequeno, pois poderia ter aceitado manter contato com eles, e para mais além disso, ter contribuído para o que queriam. Hoje me sinto até culpado por não os haver ajudado. Mas, de fato, sou muito pequeno para ter esta responsabilidade.
Quanto à Luciene, não a vejo à uns 4 anos. A última vez que a vi, me disse que estava vinculada à religiões afro brasileiras, não me lembro se era umbanda ou candomblé. Tivemos uma conversa à 10 anos e ela me contou o que ocorreu com ela. Não se esqueceu de tudo, apenas algumas coisas e me ajudou com a questão espiritual. Parece que a situação relacionada à arqueologia também tem ligação com isso.
Ainda hoje não sei se absolutamente fui abduzido, apesar de ter a certeza da sua presença ter sido quase constante em grande parte da minha adolescência. Também não vi nenhum relato ainda hoje que apresente situação semelhante, onde o contatado pode interferir, desejando a sua não abdução e tendo o seu pedido aceito. Não sei porque me foi dado o direito de escolha, mas acredito que possa ter alguma relação com a questão espiritual, que tive que aprender a notar como possível com o passar do tempo.
Não tenho mais ligação com os seres, mas o fato é que toda minha vida hoje se deve por causa do que me aconteceu. Muito do que ocorre para mim, deve-se às escolhas que realizei considerando os acontecimentos ligados aos extraterrestres e outros que fiz após as sugestões que a Luciene me fez, considerando a questão mais espiritual. Não posso dizer, contudo, se eles me influenciam de alguma forma, pois desconheço todos os mecanismos pelos quais se dão as interferências. O fato é que eles parecem cumprir o que firmam. Disse que não queria mais o seu contato, de maneira bastante enfática, e eles assim o fizeram.
No início do texto disse que iria ser bastante breve, mas suponho que não tenha conseguido sê-lo. Cortei algumas partes no intuito de ser mais objetivo, mas de fato esta história envolve muitas outras situações que eu poderia lhe dizer em um outro contexto. Apesar de ser a primeira vez que escrevo sobre isso de para alguém. Tais situações relacionam-se à questões de cunho mais terrestre (em termos de energia), mais espirituais, que, por outro lado, relacionam-se diretamente ao que me ocorreu dentro do fenômeno ufológico.
MEUS AGRADECIMENTOS AO AMIGO SANTIAGO WFG.
Eu é que agradeço a atenção para com a história e o tema!
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